Eu vendia fotografia e não usava minhas fotos no conteúdo
Trabalho na área de comunicação e design há mais de 15 anos, porém somente a pouco tempo perdi o medo de expor minha imagem para divulgação dos meus negócios e produzir conteúdo.
Não pense que foi fácil entrar neste mundo ou que foi de uma hora para outra. Até pouco tempo, minhas redes sociais nunca tinham visto uma selfie.
Em 2018 foi o ano em que fiz a primeira sessão de retrato profissional e até hoje não gosto muito dessas fotos.
Essas eram as desculpas que eu usava para justificar o fato de não aparecer à frente da câmera.
- O celular era ruim
- Não sabia posar nas fotos,
- Não sabia arrumar o cabelo,
- Não sabia usar maquiagem,
- Nem escolher quais roupas usar
Quando iniciei os estudos sobre branding percebi que ao longo da vida me convenci de que minha aparência exterior não era importante, porque o meu verdadeiro eu era a minha essência, o que estava dentro de mim e não importava como eu me apresentava.
Eu pensava: as pessoas têm que gostar de mim pelo que eu sou por dentro.
Eu verdadeiramente achava que era futilidade cuidar da minha imagem pessoal.
Hoje percebi que essa era uma tentativa de fuga da angústia que eu sentia por não conseguir fazer as pessoas enxergarem a minha essência.
É mais confortável não mexer em algo ao qual nos acostumamos.
Vivemos nos iludindo que sofreremos menos agindo assim, contudo passei a me manter nos bastidores com a desculpa de que eu era mais útil dessa forma.
Os passos para a mudança
Ao perceber que para crescer profissionalmente eu precisava meus pensamentos.
Procurei perceber quais as desculpas mais relevantes que eu me dava e assim me boicotava.
Posteriormente fiz uma lista dos critérios que eu precisava mudar para me sentir mais segura para aparecer no conteúdo.
- O Cabelo
- As Roupas e como me vestir
- O Corpo
- A Qualidade da câmera de selfie
- O Conhecimento sobre os assuntos
- Como falar em público
Tratei de encontrar alternativas para resolver cada item desses que me faziam gerar desculpas para não progredir.
Eles foram resolvidos, um a um.
O destrave nas selfs
Comecei a fazer e postar selfs com os clientes, esse foi o meu primeiro passo.
Estando mais segura passei a fazer fotos dos bastidores dos jobs realizados. Nesta época eu fotografava eventos.
O retorno foi imediato, criei uma aproximação sentimental maior com cada cliente que eu fotografava, uma relação mais pessoal e íntima com eles, o que resultou em mais indicações.
Nesta época me debrucei mais em entender sobre marketing digital, marketing de conteúdo e de influência e descobri mais vantagens em vincular minha imagem e marca pessoal aos negócios.
Passei a ler e ouvir muitos especialistas falando sobre autenticidade, expor seu ponto de vista, ensinar algo que você sabe, portanto não bastava apenas utilizar a fotografia no conteúdo.
Era preciso colocar a minha marca, ou seja, a minha expressão na comunicação com o público.
Eu precisava emitir opinião e me posicionar e, a recomendação era que isso fosse feito em formato de vídeo.
O medo de gravar vídeos para conteúdo
Afff outra barreira que eu teria que ultrapassar.
Comecei a escrever alguns textos sobre meus novos aprendizados em formato de diário, mas e o medo de publicar?
Dessa forma eu não tinha medo do que as pessoas poderiam achar sobre o texto, apesar de saber que esse é o medo da maioria das pessoas.
Eu tinha medo de que ninguém se interessasse por mim.
Foi neste momento que eu entendi que eu não preciso agradar a todo o mundo. Entendi que quem iria se interessar pelo que eu tenho a falar é quem se conectar comigo.
A expressão pessoal no conteúdo
Então você se conscientiza da importância da expressão pessoal através de conteúdos e parte para ação.
O que acontece depois?
Você passa a ficar obcecada em consumir e pesquisar pessoas que falam o mesmo assunto que você, porem, como você está no início da caminhada, muitas vezes se deprime ao ver que tem alguém mais experiente, e pensa que seu conteúdo é bobo em relação aos outros.
Estou aqui hoje para te dizer: Não fique assim, não deixe essa energia te contagiar.
Não se compare, não tente se encaixar nos padrões.
Cada profissional tem um tempo em sua caminhada. Procure se reconhecer e fazer do seu jeito.
Medo do julgamento
Não desista quando aparecerem os primeiros julgamentos, trate de observar de quem eles estão vindo.
Na maioria das vezes, eles vêm de pessoas que não estão na mesma sintonia que você e não entendem sobre o que você está falando e o movimento em que está neste momento.
Por isso, faça seu primeiro post, texto ou vídeo sem pensar em agradar alguém porque seus primeiros conteúdos são feitos para você.
Sim, tem objetivo de servir de treino real, de te fazer sentir a sensação de publicar algo de sua autoria, perceber como você se sente e por onde quer continuar.
Importância do propósito
Quem já encontrou o PROPÓSITO, sabe seu VALORES, definiu sua METAS e já iniciou a gestão da MARCA PESSOAL entende que seu conteúdo será absorvido pelo público que se conecta com você e não por todos.
Essa conexão é estabelecida devido a comunicar sua verdade e ser fonte de ajuda / inspiração para pessoas que estão passando pelo que você passou.
Canais de comunicação da Marca Pessoal
Sabe aquela ideia de que você precisa estar onde o cliente está?
Sim, no marketing você precisa estudar seu público e os canais onde eles mais absorvem conteúdos.
Todavia, tão importante também é identificar onde o profissional se adapta melhor, de acordo com as suas habilidades e “talentos”.
Não adianta fazer humor e graça se sua personalidade e energia arquetípica não for compatível com esse tipo de produção de conteúdo.
Por mais que estejamos falando sobre empresas, o público se conecta com as pessoas por trás das empresas, então sim, você precisa SAIR DA TOCA e mostrar a CARA para estabelecer um canal de comunicação que funcione.
Superada esta etapa, é preciso pensar estrategicamente como ocupar esses espaços que você definiu.
Difícil entender tudo isso sozinho, sozinha? Simmm no inicio sim!
Senti essa dificuldade quando há uns 8 anos “pulei” para o digital por isso posso dizer com garantia, depois fica mais fácil entender as lógicas e você mesma será capaz de definir novas estratégias.
Foi por isso que nos debruçamos em estudar, aplicar conosco e com clientes próximos e criamos uma consultoria chamada O BRILHO CERTO, que ajuda neste ponto.
Vamos conversar mais?
Coloca um comentário aqui ou me chama no direct.
@pulsarmarcas
Vem comigo!
Fernandda Menezes pela Pulsar Marcas.